Promover a auto-estima nas crianças é fulcral para um desenvolvimento adequado e ajustado.
Aqui estão algumas sugestões:
https://www.youtube.com/watch?v=V3Fnk6fQQ88&feature=youtu.be
Thursday, September 11, 2014
Sunday, August 24, 2014
Para que serve a Psicoterapia?
A psicoterapia é essencial no tratamento de vários grupos de perturbações psiquiátricas.
Pode ser crucial para pacientes com depressão, principalmente para aqueles que por alguma razão não podem tomar antidepressivos, tais como grávidas, mães a amamentar, alguns idosos e pacientes deprimidos que sofrem de outras patologias.
A psicoterapia apresenta bons resultados em crianças e adultos que sofram de depressão severa, perturbações da personalidade ou perturbações de ansiedade. A medicação, por vezes mostra-se ineficaz nos adolescentes o que torna a psicoterapia especialmente importante nessa faixa etária, quando existe sintomatologia depressiva.
Os pacientes que sofrem de perturbação de stresse pós-traumático podem também beneficiar amplamente da psicoterapia. Apesar da medicação psicotrópica tratar os sintomas de alienação e de dormência, a psicoterapia ajuda-os a recuperar no relacionamento interpessoal e a retomarem a normalidade nas suas vidas, em todos os quadrantes.
Diversos estudos foram efectuados por diferentes autores e comprovam a eficácia da psicoterapia em pacientes com perturbação estado limite da personalidade, constatando que pode melhorar o funcionamento geral do paciente e reduzir a incidência de suicídio.
Saturday, August 23, 2014
Higiene do sono
A "higiene do sono" é um comportamento muito pouco abordado. Provavelmente apenas uma minoria das pessoas que tomam medicação para dormir já ouviram falar dele.
Para uma boa higienização do sono devem ser seguidos alguns procedimentos, muito eficazes e simples, cuja única desvantagem é irem contra os nossos hábitos diários.
http://www.theguardian.com/lifeandstyle/2014/aug/23/column-change-your-life-sleep-hygiene-oliver-burkeman?CMP=fb_gu
Para uma boa higienização do sono devem ser seguidos alguns procedimentos, muito eficazes e simples, cuja única desvantagem é irem contra os nossos hábitos diários.
http://www.theguardian.com/lifeandstyle/2014/aug/23/column-change-your-life-sleep-hygiene-oliver-burkeman?CMP=fb_gu
Friday, August 22, 2014
A Violência Doméstica não é só entre marido e mulher...
A violência doméstica tem cada vez mais visibilidade em Portugal. Falta ainda muito para que a sociedade saiba lidar com este problema em todas as suas vertentes.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/pediatras-alertam-que-na-violencia-domestica-filhos-estao-sempre-em-risco-1667033
Tuesday, August 19, 2014
O estigma da doença mental
A sociedade ainda tem um longo caminho a percorrer para entender algumas coisas...
http://www.buzzfeed.com/robynwilder/mental-health-at-work#2zfv4if
http://www.buzzfeed.com/robynwilder/mental-health-at-work#2zfv4if
Monday, August 18, 2014
Perícias Psicológicas
No semanário Sol do passado dia 08-07, saiu um artigo que aborda a relevância das perícias psicológicas no auxílio à tomada de decisão em Tribunal.
Pode ser consultado aqui:
http://www.sol.pt/noticia/110207
Sunday, August 17, 2014
A depressão e o suicídio.
A depressão é amplamente reconhecida como sendo o principal fator associado ao comportamento suicida.
O suicídio pode ser visto como uma consequência da depressão no seu limite, enquanto doença. Podemos fazer a analogia, recorrendo ao cancro. O cancro, no seu limite leva à morte, a depressão leva ao suicídio.
A maioria dos suicídios em pessoas com depressão podiam ser evitados se fosse feito um despiste de estados depressivos e posterior tratamento.
O suicídio pode ser visto como uma consequência da depressão no seu limite, enquanto doença. Podemos fazer a analogia, recorrendo ao cancro. O cancro, no seu limite leva à morte, a depressão leva ao suicídio.
A maioria dos suicídios em pessoas com depressão podiam ser evitados se fosse feito um despiste de estados depressivos e posterior tratamento.
O que é a Terapia Cognitivo-Comportamental?
A terapia cognitiva é uma abordagem que pode ser activa, directiva, estruturada ou de prazo limitado, e é utilizada no tratamento de uma variedade de distúrbios psiquiátricos (ex.: depressão, ansiedade, fobias, queixas ligadas a dores. etc.). Fundamenta-se numa base lógica teórica subjacente, segundo a qual o afecto e o comportamento de um indivíduo são amplamente determinados pelo modo como ele estrutura o mundo (Beck, 1967, 1976).
As suas cognições ("eventos" verbais ou pictóricos em seu sistema consciente) baseiam-se em atitudes ou suposições (esquemas) desenvolvidas a partir de experiências prévias.
Por exemplo, se uma pessoa interpreta todas as suas experiências em termos de competência e adequação, o seu pensamento pode estar dominado pelo esquema "Tenho que fazer tudo na perfeição senão sou um fracasso". Como consequência, reage às situações de um modo orientado para a competência e adequação, mesmo quando não é necessário.
As técnicas terapêuticas utilizadas destinam-se a identificar, testar e corrigir distorções conceptuais e as crenças disfuncionais (esquemas) subjacentes a essas cognições. O paciente aprende a dominar problemas e situações anteriormente consideradas insuperáveis, através da reavaliação e correcção de seu pensamento e subsequente comportamento. O terapeuta cognitivista ajuda o paciente a pensar e agir de forma mais realista e adaptativa, reduzindo os sintomas.
Em suma pretende-se:
(1) Observar e controlar seus pensamentos negativos automáticos (cognições);
(2) Reconhecer os vínculos entre a cognição, o afecto e o comportamento;
(3) Examinar as evidências a favor e contra seus pensamentos automáticos distorcidos;
(4) Substituir as cognições tendenciosas por interpretações mais orientadas para o real;
(5) Aprender a identificar e alterar as crenças disfuncionais que o predispõem a distorcer suas experiências.
As suas cognições ("eventos" verbais ou pictóricos em seu sistema consciente) baseiam-se em atitudes ou suposições (esquemas) desenvolvidas a partir de experiências prévias.
Por exemplo, se uma pessoa interpreta todas as suas experiências em termos de competência e adequação, o seu pensamento pode estar dominado pelo esquema "Tenho que fazer tudo na perfeição senão sou um fracasso". Como consequência, reage às situações de um modo orientado para a competência e adequação, mesmo quando não é necessário.
As técnicas terapêuticas utilizadas destinam-se a identificar, testar e corrigir distorções conceptuais e as crenças disfuncionais (esquemas) subjacentes a essas cognições. O paciente aprende a dominar problemas e situações anteriormente consideradas insuperáveis, através da reavaliação e correcção de seu pensamento e subsequente comportamento. O terapeuta cognitivista ajuda o paciente a pensar e agir de forma mais realista e adaptativa, reduzindo os sintomas.
Em suma pretende-se:
(1) Observar e controlar seus pensamentos negativos automáticos (cognições);
(2) Reconhecer os vínculos entre a cognição, o afecto e o comportamento;
(3) Examinar as evidências a favor e contra seus pensamentos automáticos distorcidos;
(4) Substituir as cognições tendenciosas por interpretações mais orientadas para o real;
(5) Aprender a identificar e alterar as crenças disfuncionais que o predispõem a distorcer suas experiências.
O que deve saber sobre a depressão.
Sente-se sempre triste e não lhe apetece fazer nada. Na verdade, pode ser mais complicado do que isto.
1- A maior parte dos conselhos dados pelos amigos são profundamente e perigosamente inúteis.
Há muita desinformação sobre o que é “sofrer de depressão”, os conselhos dados pelos amigos costumam ser algo como: “tens que ser mais feliz”, “não estejas triste” ou “tens que ter força”. São afirmações legítimas, mas ninguém está deprimido por querer, não é uma opção.
2- A depressão causa sofrimento físico.
Muitas pessoas deprimidas relatam sintomas físicos muito reais, como dores musculares, dores nas articulações e sensação de picadas no peito.
3- Pedir ajuda a outros não é intuitivo.
Uma das ideações comuns na depressão é a de que ninguém quer saber de nós. Este pensamento deve ser combatido, é imposto pela doença, se experimentar pedir ajuda, perceberá que há que compreenda o que sente.
4- A relação com a comida é “complicada”.
Oscilar entre “esquecer-se de comer por um dia” e “comer tudo o que há disponível”. Maus hábitos alimentares podem agravar a condição.
5- Alguns dos seus “amigos” podem “desaparecer” (agradeça por isso).
Deixe-os ir, os que ficam é que fazem a diferença.
6- Sente-se como se fosse “perder a cabeça”.
A depressão tem várias formas de se manifestar, podem ocorrer ataques de pânico, pensamentos e hábitos compulsivos, fobia social, entre outros. Lembre-se apenas que está doente e que pode ficar melhor.
7- Tudo se vai tornar irritante, até nós próprios somos irritantes.
É um sintoma que faz parte do processo da depressão, não se deve sentir mal por isso.
8- As tarefas do dia-a-dia parecem impossíveis.
Algo como preparar uma taça de cereais passa a ter passos a mais e a causar-lhe frustração… Não chore!
9- É quase impossível dizer quando não é a “depressão a falar”.
Tentar filtrar os pensamentos racionais daqueles que nunca lhe passariam pela mente se não estivesse doente, torna-se tão difícil como encontrar uma agulha num palheiro, no entanto conseguir saber a diferença entre eles é um passo importante para a recuperação.
10- A depressão vai lançar o caos nos seus horários de sono.
Não consegue dormir quando quer, mas quando tem que fazer alguma coisa, o sono aparece e acaba numa sesta de 5 horas não planeada.
11- A depressão também pode significar “não sentir nada”.
Quando alguém está deprimido, assumimos que está triste, mas a depressão também pode fazer com que se sinta “anestesiado” ou emocionalmente exausto.
12- É incrivelmente aborrecido.
Imagine que a única coisa que está a passar na sua televisão é uma reposição de uma série dos anos 80, continuamente durante 24 horas e que não tem qualquer interesse na série, na história ou nos atores.
13- Causa sensação de culpa.
Pior do que estar deprimido é sentir-se egoísta, ingrato ou um falhanço por não controlar a doença. A terapia cognitivo-comportamental ajuda a identificar pensamentos depressivos e emoções, ensinando o paciente a recorrer a ferramentas que lhe permitam trabalhar esses estados.
14- Algumas pessoas dirão coisas que o farão sentir-se julgado.
Sim, há pessoas a passar fome, sim, há pessoas com verdadeiros problemas. Isto não faz de si menos doente.
15- Os seus sonhos são estranhos.
Alguns estudos demonstram que no decurso dos estádios da depressão, o conteúdo e a qualidade dos sonhos são flutuantes.
16- Os espelhos tornam-se “um inimigo”.
A baixa autoestima é um sintoma da depressão, o espelho pode obrigar a ver uma imagem que naquele momento não nos agrada. Cubra-os por uns dias.
17- Estar deprimido, vai parecer um estado lógico para si.
Alguém deprimido tem uma visão negativista do mundo que não lhe permite encontrar nada a que se agarrar. Desesperança.
18- Vai discutir com outros o quanto é má pessoa.
“Acho que és fantástica”, “Não, sou a pior pessoa do mundo”…
19- Voltar à sociedade depois de se estar doente pode ser estranho.
Pode levar algum tempo a adaptar-se a ter outras pessoas à sua volta, é uma questão de tempo até voltar ao normal.
20- Não vai ser capaz de pensar claramente no futuro.
A depressão mina a capacidade de ter esperança de sentir que as coisas vão melhorar. Sempre que se sentir assim, é altura de contar ao terapeuta.
21- A depressão fá-lo sentir-se sozinho/a. Mas não está!
1- A maior parte dos conselhos dados pelos amigos são profundamente e perigosamente inúteis.
Há muita desinformação sobre o que é “sofrer de depressão”, os conselhos dados pelos amigos costumam ser algo como: “tens que ser mais feliz”, “não estejas triste” ou “tens que ter força”. São afirmações legítimas, mas ninguém está deprimido por querer, não é uma opção.
2- A depressão causa sofrimento físico.
Muitas pessoas deprimidas relatam sintomas físicos muito reais, como dores musculares, dores nas articulações e sensação de picadas no peito.
3- Pedir ajuda a outros não é intuitivo.
Uma das ideações comuns na depressão é a de que ninguém quer saber de nós. Este pensamento deve ser combatido, é imposto pela doença, se experimentar pedir ajuda, perceberá que há que compreenda o que sente.
4- A relação com a comida é “complicada”.
Oscilar entre “esquecer-se de comer por um dia” e “comer tudo o que há disponível”. Maus hábitos alimentares podem agravar a condição.
5- Alguns dos seus “amigos” podem “desaparecer” (agradeça por isso).
Deixe-os ir, os que ficam é que fazem a diferença.
6- Sente-se como se fosse “perder a cabeça”.
A depressão tem várias formas de se manifestar, podem ocorrer ataques de pânico, pensamentos e hábitos compulsivos, fobia social, entre outros. Lembre-se apenas que está doente e que pode ficar melhor.
7- Tudo se vai tornar irritante, até nós próprios somos irritantes.
É um sintoma que faz parte do processo da depressão, não se deve sentir mal por isso.
8- As tarefas do dia-a-dia parecem impossíveis.
Algo como preparar uma taça de cereais passa a ter passos a mais e a causar-lhe frustração… Não chore!
9- É quase impossível dizer quando não é a “depressão a falar”.
Tentar filtrar os pensamentos racionais daqueles que nunca lhe passariam pela mente se não estivesse doente, torna-se tão difícil como encontrar uma agulha num palheiro, no entanto conseguir saber a diferença entre eles é um passo importante para a recuperação.
10- A depressão vai lançar o caos nos seus horários de sono.
Não consegue dormir quando quer, mas quando tem que fazer alguma coisa, o sono aparece e acaba numa sesta de 5 horas não planeada.
11- A depressão também pode significar “não sentir nada”.
Quando alguém está deprimido, assumimos que está triste, mas a depressão também pode fazer com que se sinta “anestesiado” ou emocionalmente exausto.
12- É incrivelmente aborrecido.
Imagine que a única coisa que está a passar na sua televisão é uma reposição de uma série dos anos 80, continuamente durante 24 horas e que não tem qualquer interesse na série, na história ou nos atores.
13- Causa sensação de culpa.
Pior do que estar deprimido é sentir-se egoísta, ingrato ou um falhanço por não controlar a doença. A terapia cognitivo-comportamental ajuda a identificar pensamentos depressivos e emoções, ensinando o paciente a recorrer a ferramentas que lhe permitam trabalhar esses estados.
14- Algumas pessoas dirão coisas que o farão sentir-se julgado.
Sim, há pessoas a passar fome, sim, há pessoas com verdadeiros problemas. Isto não faz de si menos doente.
15- Os seus sonhos são estranhos.
Alguns estudos demonstram que no decurso dos estádios da depressão, o conteúdo e a qualidade dos sonhos são flutuantes.
16- Os espelhos tornam-se “um inimigo”.
A baixa autoestima é um sintoma da depressão, o espelho pode obrigar a ver uma imagem que naquele momento não nos agrada. Cubra-os por uns dias.
17- Estar deprimido, vai parecer um estado lógico para si.
Alguém deprimido tem uma visão negativista do mundo que não lhe permite encontrar nada a que se agarrar. Desesperança.
18- Vai discutir com outros o quanto é má pessoa.
“Acho que és fantástica”, “Não, sou a pior pessoa do mundo”…
19- Voltar à sociedade depois de se estar doente pode ser estranho.
Pode levar algum tempo a adaptar-se a ter outras pessoas à sua volta, é uma questão de tempo até voltar ao normal.
20- Não vai ser capaz de pensar claramente no futuro.
A depressão mina a capacidade de ter esperança de sentir que as coisas vão melhorar. Sempre que se sentir assim, é altura de contar ao terapeuta.
21- A depressão fá-lo sentir-se sozinho/a. Mas não está!
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